Um estudo publicado na JAMA Network, evidenciou que crianças que sofrem mais tempo de exposição às telas apresentam alterações do funcionamento e da estrutura cerebral, em regiões do cérebro que suportam a linguagem e outras habilidades necessarias para a alfabetização. Essas habilidades incluem processamento visual e função executiva - regiões responsáveis pelo aprendizado, pelo controle dos comportamentos e também das reações emocionais. Essas crianças mais expostas à tecnologia apresentaram pontuações mais baixas em testes de linguagem e alfabetização.
Com o objetivo de promover a saúde mental das crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um conjunto de orientações sobre exposição de crianças às telas e seus possíveis malefícios!
Então a orientação é:
🚨🤯 Bebês de 0 a 2 anos não devem sofrer nenhuma exposição diária às telas;
.
👧🏼🎡 De 2 a 6 anos, seu uso deve ser limitado a uma hora por dia de programação apropriada para a idade;
.
👩💻 De 6 a 10 anos o recomendado é 02 horas. .
🎮 A partir de 11 anos de 02 a 03 horas.
.
⚡⚡🧠 A superexposição das crianças aos smartphones, tablets, redes sociais, e também aos jogos, pode causar alterações de atenção, impulsividade, dificuldade de lidar com as emoções e dificuldades de aprendizado.
É imprescindível que os pais tenham um plano de uso de eletrônicos para seus filhos e que o uso seja monitorizado 🧐.
Pesquisa original:
Acesso restrito
“Associations Between Screen-Based Media Use and Brain White Matter Integrity in Preschool-Aged Children”.John S. Hutton, MS, MD et al.
JAMA Pediatrics doi:10.1001/jamapediatrics.2019.3869.
#tecnologia #tempodetela #aprendizado #desenvolvimentoinfantil #notícias #psiquiatria #psicologiadainfancia #psiquiatraBH